Esta é a capa de uma edição francesa da "Vida Secreta" de Pascal Quignard.
Mas nem esta imagem vale pelas mil palavras do Sr Quignard
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
do grande silêncio
"Queria escrever somente palavras organicamente inseridas num grande silêncio, daquelas cuja única utilidade é dominar o silêncio e rasgá-lo.
Se algum dia chegar a escrever gostaria então de pincelar algumas palavras num fundo mudo.
O importante será a relação justa entre palavras e silêncio.
As palavras deveriam servir para somente para dar forma e delineação ao silêncio.
E cada palavra é como um pequeno marco ou um pequeno relevo ao longo de infindáveis caminhos planos e extensos, e vastas planícies."
- "Diário 1941-1943"- Etty Hillesum
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Han Shan
Sobre a alta e inóspita montanha de
pedra
Encontrei meu lar.
Apenas os pássaros são encontrados neste caminho escarpado,
Os rastros das pessoas terminam aqui.
O que existe fora da minha cabana?
Nuvens brancas rodeiam as rochas
calmas.
Uma vida bela.
Ano após ano,
experiencio a mudança
De primavera a inverno.
Encontra-se para palestras
No salão principal.
A fama falsa certamente não é útil.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Acção sem movimento
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
sobre as perguntas como presságio
O ano passado questionavas-me sobre a idade em que as pessoas à nossa volta começariam a morrer... Lamento dizê-lo...mas já tenho resposta para ti... 29.
sábado, 2 de agosto de 2008
Último reduto
chego.
estou atrasado.
abro a porta, ponho o caixote para dentro, desço os dois degraus.
corro para o primeiro andar.
pego na loiça suja, desço as escadas, ponho a loiça na máquina.
passo a esfregona no chão.
arrumo os livros que tinham resistido a noite passada.
telefono.
falo.
digo piadas.
faço a caixa.
"não pares".
é preciso não parar.
tudo estava a correr bem.
vejo um comentário no blog e as pernas começam a perder as forças.
"sem plavras"
sigo os passos do comentário.
confirmo.
a morte está por todo o lado.
dou por mim sentado no chão.
cabeça suspensa.
já não consigo continuar.
esta semana, de uma forma atarefada,
próximos foram recolhidos.
de um único golpe de tempo.
e os meus braços vazios de um abraço.
estou atrasado.
abro a porta, ponho o caixote para dentro, desço os dois degraus.
corro para o primeiro andar.
pego na loiça suja, desço as escadas, ponho a loiça na máquina.
passo a esfregona no chão.
arrumo os livros que tinham resistido a noite passada.
telefono.
falo.
digo piadas.
faço a caixa.
"não pares".
é preciso não parar.
tudo estava a correr bem.
vejo um comentário no blog e as pernas começam a perder as forças.
"sem plavras"
sigo os passos do comentário.
confirmo.
a morte está por todo o lado.
dou por mim sentado no chão.
cabeça suspensa.
já não consigo continuar.
esta semana, de uma forma atarefada,
próximos foram recolhidos.
de um único golpe de tempo.
e os meus braços vazios de um abraço.
da música no teatro
1 de Agosto - Uma coisa em forma de assim
2 de Agosto – Groove Quartet
5 de Agosto - Baruk
6 de Agosto - Moi Non Plus
7 de Agosto – FunkOffAndFly
8 de Agosto - Jon Luz
9 de Agosto – Funky Touch
12 de Agosto - Marta Plantier e Luís Barrigas em “Free "Fucking" Notes”
13 de Agosto – Trio Bárbara Lagido
14 de Agosto - Funky Touch
15 de Agosto – YemanJazz
16 de Agosto – Open Source
P/Todos Entrada Livre
da arte como mistério da (re)criação
"Ensinam-nos que as primeiras crianças nascem da terra
e só depois surge o amor. Não sei se será verdade, porque
antes de nascerem as crianças nasce a terra e essa transporta
em si o amor que faz gerar todas as crianças. E não é
simples explicar isso, como se geram as crianças e o próprio
amor, muito singular em cada uma delas; o pensar
a génese, onde o brilhar dos astros se confunde com os
pequenos olhos de pérola escondidos na confusão da pele
e a questão se a carne virá do calor. Não sabemos. Mas para
explicar o amor usamos o verbo e esperamos que as palavras
se diluam um pouco dentro da carne dentro da terra. E hoje
ensinam- nos que a morte sai da terra e simetricamente o corpo
percorre o espaço até sentir que o verbo se esgota. E assim
sabemos tudo o que as palavras nos podem dizer sobre o
amor."
- Hugo Milhanas Machado -
e só depois surge o amor. Não sei se será verdade, porque
antes de nascerem as crianças nasce a terra e essa transporta
em si o amor que faz gerar todas as crianças. E não é
simples explicar isso, como se geram as crianças e o próprio
amor, muito singular em cada uma delas; o pensar
a génese, onde o brilhar dos astros se confunde com os
pequenos olhos de pérola escondidos na confusão da pele
e a questão se a carne virá do calor. Não sabemos. Mas para
explicar o amor usamos o verbo e esperamos que as palavras
se diluam um pouco dentro da carne dentro da terra. E hoje
ensinam- nos que a morte sai da terra e simetricamente o corpo
percorre o espaço até sentir que o verbo se esgota. E assim
sabemos tudo o que as palavras nos podem dizer sobre o
amor."
- Hugo Milhanas Machado -
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
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