estar só tem que ver com: ter quase sempre alguém por perto quando é preciso, quase nunca ter alguém por perto quando é desejado. o processo decorre: tomada de consciência do eu, do único. não sobram registos, o que me entristece. é um processo de leitura, não de escrita. a leitura abre o que a escrita encerra. a caminho de qualquer parte surge a sensação de isolamento, do sempre estar a sós com as coisas mais importantes - eu e a minha crescente felicidade, eu e a minha desolação por isto e por aquilo. a necessidade de consolo é impossível de satisfazer mas não é impossível de desaparecer, enquanto necessidade. todo o consolo vem armadilhado. a escrita de franny tem que ser do género diarístico - pessoal, na busca, na espera, no exercício. ainda não é isto.
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